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O SIMULADOR DO INSS PODE TE FAZER PERDER DINHEIRO. ENTENDA POR QUÊ !

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Você já usou o simulador do INSS para calcular o tempo restante até a aposentadoria e ficou surpreso com o resultado? Se a sua surpresa veio da constatação de que o simulador mostra um tempo de contribuição menor do que você esperava, parabéns! Sua percepção está mais apurada do que a de muitos.

A maioria dos segurados se baseia nas informações fornecidas pelo simulador para solicitar a aposentadoria, acreditando que os dados são precisos. No entanto, ao receber a carta de concessão com um valor menor do que o esperado, muitos se deparam com um choque e não sabem como reagir.

Se você ainda não solicitou seu benefício e está confiando no simulador do INSS, é hora de reconsiderar sua utilização. Embora amplamente divulgado e utilizado, o simulador não é a ferramenta mais confiável. Na prática, apenas o INSS e segurados desavisados confiam cegamente nele.

O principal problema com o simulador do INSS é que ele não leva em conta todas as variáveis constantes no seu extrato de contribuição. É comum que ele apresente informações desatualizadas, vínculos de trabalho faltantes e incorreções que podem levar a cálculos imprecisos, resultando em estimativas que não condizem com a realidade.

Além disso, o simulador não considera aspectos individuais e específicos do seu histórico de contribuições, como períodos de trabalho em condições especiais,  existência de deficiência ou contribuições extras. Esses detalhes podem alterar significativamente o valor do benefício final e frequentemente são negligenciados por ferramentas automatizadas.

Outro ponto crítico é que pendências no seu extrato de contribuição, conhecido como CNIS, não são corrigidas pelo simulador. Por exemplo, um vínculo de trabalho de 4 anos em uma empresa que alterou o CNPJ pode gerar um indicador de pendência no CNIS. O simulador, ao considerar essa pendência, descarta esse tempo de trabalho na estimativa.

Além disso, atividades especiais, como as desempenhadas por padeiros, médicos, vigilantes, serralheiros, técnicos em enfermagem, entre outros, podem garantir um aumento no tempo de contribuição. Esse acréscimo pode antecipar a aposentadoria ou aumentar o valor do benefício, o que é ainda mais relevante após a reforma da previdência de 2019. 

Essa reforma extremamente prejudicial, destacou a importância do tempo de contribuição, que pode transformar uma aposentadoria de salário mínimo em um benefício muito maior ( r$ 3,800,00), como já observei em vários casos em meu escritório.


Portanto, é essencial tratar as estimativas do simulador como um cenário preliminar, quase sempre ruim, que deve ser ajustado com base em uma análise detalhada. E para obter uma visão precisa do que esperar, é recomendável consultar um especialista em previdência social ou um advogado especializado, que pode fornecer uma análise personalizada do seu histórico.

Lembre-se, quem mais se beneficia com a sua confiança cega no simulador é o próprio INSS, quando mais benefício de valor menor, maior economia. 

     

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